A partir da segunda metade da década de 90, o mundo vem experimentando de forma cada vez mais intensa o fenômeno da globalização, responsável por uma profunda transformação nas relações internacionais. Tal fato acarreta uma crescente oferta de produtos e serviços, transpondo limites e fronteiras. Impulsionado pelo grande crescimento do mercado de TVs por assinatura, aliado à imensa propagação da Internet, o mundo esportivo vivenciou ao longo da última década a consolidação de grupos empresariais absolutamente “globalizados”, tais como Nike, Adidas e Umbro, que ostentam marcas conhecidas em todo o mundo. Evidentemente, a globalização das marcas está indissociavelmente relacionada à globalização dos próprios ídolos do esporte.

Esta é a razão básica que faz com que o centroavante brasileiro Ronaldo, por exemplo, seja simplesmente a terceira personalidade mais conhecida do mundo, logo após o presidente George Bush e sua Santidade, o Papa. Neste novo cenário, os grandes ídolos do esporte ganharam a condição de players de um mercado mundial, o que vem provocando uma crescente sofisticação dos contratos por eles celebrados, sobretudo no que tange às formas de exploração de suas imagens, bem como das relações jurídicas por eles mantidas.

Por isso, o mercado tem demandado o surgimento de produtos e serviços jurídicos altamente especializados. Atento a essa necessidade, que se ajusta perfeitamente a sua vocação de escritório extremamente internacionalizado, Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados houve por bem consolidar os grupos de trabalho até então existentes com a criação do departamento de Esportes & Entretenimento, voltado para a prestação de serviços jurídicos por profissionais que aliam conhecimento esportivo, sofisticação jurídica e experiência internacional.

Em nossa prática, contamos ainda com a enorme experiência adquirida na estruturação de negócios esportivos internacionais por nosso parceiro espanhol Cuatrecasas Abogados, destaque mundial na área de direito esportivo. No caso do futebol, nossos maiores players, sejam eles atletas, clubes ou a própria Confederação nacional, têm sido cada vez mais provocados a tomar parte em estruturas contratuais internacionais de alta sofisticação, o que só aumenta a demanda por assessoria jurídica de padrão compatível àquele oferecido às grandes empresas brasileiras.

Se não bastasse, a FIFA vem se mostrando cada dia mais atuante quanto ao estabelecimento de regras, tais como as relativas às transferências internacionais de jogadores, cuja observância pode representar não só a eliminação de riscos e a preservação de direitos, como, também, novas fontes de receitas aos clubes e atletas brasileiros.