O Fundo Social de Solidariedade recebeu esta semana a doação de vinte cobertores da Concessionária Triângulo do Sol Autoestradas S/A, responsável pela exploração do sistema rodoviário compreendido pela rodovia SP-310 no trecho São Carlos – Mirassol. A doação foi decorrente do projeto socioambiental da empresa: “Remanufaturar o Meio Ambiente”.
A presidente do Fundo Social de Solidariedade, Jucieli Costa, recebeu os cobertores de Alessandro Zanão, auxiliar técnico da Triângulo do Sol.
“Agradecemos muito esta doação ao nosso Fundo Social. Em breve vamos iniciar a Campanha do Agasalho, onde além das roupas, também distribuímos cobertores a todos que necessitam. Esta doação irá engrossar nosso acervo e com certeza vamos poder ajudar mais famílias de Santa Adélia. Agradecemos a todos da Triângulo do Sol”, disse Jucieli.
A percepção dos investidores em relação ao que irá ocorrer no país e no mundo se reflete significativamente no mercado de fusões e de aquisições. Quando as perspectivas são positivas e as tendências são de maior estabilidade e segurança para os envolvidos, a expectativa é de aceleração das operações de M&A, principalmente se tal cenário vier acompanhado de bons fundamentos econômicos.
Nos momentos de incerteza, muitos optam por evitar a tomada de decisões relevantes, buscando barganhar valores ou crescer organicamente por meio da expansão de seus próprios negócios.
Sob tal perspectiva, o cenário de instabilidade e de desaquecimento do mercado brasileiro inicialmente previsto para 2014, aliado a possíveis efeitos econômicos e políticos negativos ¬advindos de eventos como a Copa do Mundo e as eleições presidenciais, antecipava uma previsão mais pessimista tanto de investidores como do mercado em geral para a atividade de M&A no Brasil.
No início do ano, a expectativa no mercado de fusões e de aquisições brasileiro era de um ritmo levemente mais acelerado de operações nos seis primeiros meses e de desaceleração significativa no segundo semestre, já a partir da Copa do Mundo.
Entretanto, segundo números recentes (do ranking Transactional Track Record – TTR), os resultados apresentados no primeiro semestre superaram as expectativas para os primeiros seis meses de 2014. No primeiro trimestre, por exemplo, foram anunciadas 167 opera- ções no país, que movimentaram mais de US$20 bilhões (valor muito acima dos cerca de US$5 bilhões apurados no mesmo período em 2013). Já entre abril e junho, apesar da queda no número de operações reportadas, o valor total das transações foi cerca de 40% superior ao apresentado no mesmo período de 2013 e movimentou, aproximadamente, US$21,8 bilhões. É importante destacar que a atividade manteve suas características multissetoriais, com maior impacto nos setores de tecnologia da informação, financeiro e varejo.
Apesar da redução no total de operações em relação a 2013, os números apresentados no início de 2014 sugerem a manutenção da média de transações reportadas nos últimos quatro anos no Brasil, a qual gira em torno de 784 operações anuais. Tal previsão, obviamente, dependerá dos fatores atípicos de 2014 e da reação dos players a esse cenário. As perspectivas, porém, são otimistas. As previsões dos agentes internacionais para o segundo semestre também são otimistas em relação ao mercado global de M&A.
Números recentes mostram que as operações internacionais movimentaram US$1.571 bilhões no primeiro semestre do ano, maior valor apurado no período desde 2007. Destacaram- -se, nesse âmbito, as transações cross- -border que totalizaram, segundo pesquisas especializadas, US$245 bilhões apenas no primeiro trimestre (Thomson Reuters - Mergers and Acquisitions Review). Nesse cenário, os setores farmacêutico, médico e de biotecnologia despontaram como os mais promissores em negócios, movimentando mais de US$258 bilhões entre janeiro e julho (Mergermarket – H1 2014 Global M&A Trend Report).
Se, de um lado, no início do ano, o mercado de fusões e de aquisições, principalmente em âmbito nacional, aspirou incertezas, por outro, tais incertezas não foram condizentes com os bons resultados apresentados no primeiro semestre. A depender de um cenário econômico e político menos instável e de condições de mercado ainda mais favoráveis à concretização de futuras transações de M&A, provavelmente, o volume e o número de transações serão ainda mais significativos no segundo semestre.