Escritório com 40 anos de atuação fez
altos investimentos no Rio de Janeiro como estratégia de crescimento e de olho
em polo de negócios
Com uma história que se mistura com a
transformação e evolução da economia brasileira, o Machado, Meyer, Sendacz e
Opice Advogados vai reforçar sua atuação nas áreas de energia, óleo e gás,
infraestrutura, mercado de capitais e fusões e aquisições para seguir com o
ritmo de crescimento obtido em seus 40 anos de atuação. "Os esforços estão
voltados para várias áreas e fizemos investimentos para capacitar a equipe.
Vamos seguir observando os rumos da economia", afirma a sócia Raquel
Novais.
Além disso, o escritório fez no ano
passado altos investimentos no Rio de Janeiro como estratégia de crescimento -
foi reforçada a estrutura da unidade e agregados novos sócios. Segundo a
advogada, a banca espera que o Rio seja polo de novos projetos e negócios nos
próximos anos, especialmente na cadeia do setor de energia e em todos os
negócios de infraestrutura. "Agora é época de consolidar esses
investimentos", diz Raquel. O Machado, Meyer, Sendacz e Opice já
atuou nas obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
O escritório, uma das maiores e mais
admiradas bancas do País, espera grande impacto com os eventos da Copa de 2014
e Olimpíadas de 2016 no Brasil. "Trabalhamos fortemente com construtoras
em diversos projetos de estádios em várias capitais e esperamos atuar nas demais
obras para receber os eventos", afirma Raquel.
Com unidades em Minas Gerais,
Brasília, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, a banca tem ainda um
escritório de representação em Nova York, além de contar com uma extensa rede
de parceiros fora do País para assessorar clientes brasileiros que estão em
processo de internacionalização.
Hoje o Machado, Meyer, Sendacz e
Opice trabalha em conjunto com um escritório de Portugal para projetos da
área de energia na África. "Temos sido considerados parceiros de diversos
escritórios internacionais para realização de negócios aqui no Brasil e
cultivamos essa cadeia de relacionamentos, com seminários e trabalhos
conjuntos", afirma Raquel Novais.
Fundado em 1972, o escritório tem uma
forte área de contencioso, sejam litígios em juízo, administrativos ou
arbitragens. O destaque fica para o contencioso tributário e cível, muito bem
ranqueados no País. Há, no entanto, leve predomínio do setor consultivo para
projetos e transações. "Os setores dependem dos movimentos da economia: em
recessão, os litígios de todas as áreas crescem; com a economia aquecida, vemos
grandes movimentos em mercado de capitais, infraestrutura e fusões e
aquisições. Mas estamos preparados para tudo", diz a sócia.
Segundo ela, o primeiro semestre do
ano foi muito aquecido e com intenso trabalho nas áreas. "As fusões e
aquisições seguem como uma aposta, mesmo com as mudanças na lei da
concorrência. O Brasil não vai parar nesse setor. Já estamos observadores com
relação ao movimento e aquecimento do segundo semestre", afirma a sócia.
Outro foco de atenção são os projetos de privatização de portos e aeroportos
brasileiros, ainda em curso.
Os investimentos para este ano, em
todas as áreas e escritórios, estão voltados para treinamento e capacitação -
hoje o Machado, Meyer, Sendacz e Opice tem 334 advogados e 50 sócios de
capital. "Temos um programa de estágio para estudantes junto a
universidades que tem demandado investimentos importantes, inclusive com a
capacitação em áreas que as faculdades não têm. Além disso, temos alargado os
aportes para o treinamento de advogados, com cursos no exterior e trazendo
diversos para dentro do escritório", afirma Raquel
Além disso, há cursos também de
liderança para os advogados e capacitação em todos os níveis, como técnico e de
gestão de pessoas. "Esse é nosso principal investimento para acelerar
nossa consolidação nesse e nos próximos anos."
Não há planos de fazer novas
contratações, mas em breve será anunciada a aprovação de mais cinco sócios da
banca para 2013.
O perfil de clientes é variado, com
empresas de grande porte de setores como financeiro, energia, construção,
farmacêutico, eletroeletrônicos, aviação, varejo, telecomunicações e mineração.
Recentemente, a banca participou da fusão da TAM com a LAN, da oferta inicial
de ações (IPO na sigla em inglês) do BTG Pactual e da compra da Trip pela Azul.
O escritório, que participou da primeira
privatização do País, da Aço Minas, se organizou recentemente e estruturou sua
governança com o objetivo de estar preparado para implementar melhor seu plano
estratégico. "Queremos estar sempre em melhores condições de fazer
atendimento multidisciplinar e enfrentar as novidades", diz a sócia.
Andréia Henriques
(DCI 11.06.2012/Caderno A6)
(Notícia na Íntegra)