A
Orquestra Jovem do Estado de São Paulo vem conquistando seu espaço no
cenário musical brasileiro e prestígio do público e da crítica especializada em
reconhecimento ao trabalho de excelência na formação de novos talentos. Com o
objetivo de dar continuidade a este processo, o grupo formado por 90 bolsistas
com idades entre 13 e 26 anos, regido pelo seu diretor musical e maestro
titular Cláudio Cruz, abre a temporada 2015 de concertos em grande estilo: no
dia 7 de março (sábado), às 21h, se apresenta na Sala São Paulo e na segunda
quinzena do mês já embarca para a sua quarta turnê internacional - a primeira
nos Estados Unidos -, onde irá tocar em Nova York e Washington. A turnê tem o
patrocínio do Bank of America Merrill Lynch, por meio da Lei de Incentivo à
Cultura do Ministério da Cultura, e apoio do Consulado Geral dos Estados Unidos
em São Paulo.
A
Orquestra Jovem recebe no dia 7, na capital paulista, o pianista malaio Tengku
Irfan, de apenas 16 anos e aluno do pre-college da Juilliard School, para executar
um repertório que será uma amostra do que irá levar para a viagem
internacional, com Abertura Concertante, de Camargo
Guarnieri, Concerto nº3 para piano e orquestra, de Beethoven,
e Choros nº. 6, de Villa-Lobos. Os ingressos custam até R$ 30
(inteira). No domingo (8) o grupo se apresenta em Jundiaí, no interior do
Estado, com o mesmo repertório e participação do pianista. No dia 15, a
Orquestra Jovem do Estado faz um concerto em Santos, alternando o programa
preparatório para a turnê com uma peça de Villa-Lobos, Três Canções da
Floresta do Amazonas: Veleiros, Canção de Amor e Melodia Sentimental, e um
clássico do mestre Tom Jobim, Suíte Sinfônica.
Turnê
Internacional
Logo na
sequência, a Orquestra Jovem do Estado embarca para os Estados Unidos. Na
capital norte-americana faz um concerto no dia 22 de março, no Kennedy Center,
como uma das atrações do festival internacional IBERIAN SUITE: global arts
remix, que reúne diversas atrações culturais, de música, dança, teatro, artes
visuais e ainda literatura, desenho e moda. A apresentação será na prestigiada
Concert Hall, que vai receber pela primeira vez uma orquestra brasileira. Sob a
regência de Cláudio Cruz, a Orquestra Jovem do Estado vai interpretar um
repertório todo dedicado a compositores brasileiros e com a participação
especial da soprano americana Harolyn Blackwell - cantora lírica de destaque
nas principais casas de ópera e musicais da Broadway. No programa: Villa-Lobos,
com A Floresta do Amazonas e Choros nº. 6, e Tom
Jobim, Suíte Sinfônica. Além da Orquestra Jovem, também estarão
representando o Brasil no evento o grupo de dança Corpo (Minas Gerais), a
companhia de teatro Hiato (São Paulo), o grupo musical e o músico guitarrista
Romero Lubambo (Rio de Janeiro). O Brass Ensemble São Paulo, grupo de metais da
Orquestra Jovem do Estado, também está na programação do festival.
De lá, a
Orquestra Jovem segue para Nova York, a convite da Juilliard School, para uma
apresentação especial no Alice Tully Hall, no Lincoln Center, com solos do
pianista malaio Tengku Irfan, que acontece no dia 25 de março, com entrada
gratuita. Será a primeira vez que um grupo sinfônico jovem brasileiro irá tocar
na sala do complexo cultural que abriga a escola considerada referência mundial
na formação orquestral e dezenas de companhias artísticas, como o Orquestra
Filarmônica de Nova York. No repertório, Abertura Concertante de
Camargo Guarnieri, Concerto para piano nº4 de Beethoven,
e Choros nº. 6 de Villa-Lobos.
De
acordo com o diretor artístico e pedagógico da Santa Marcelina Cultura, Paulo
Zuben, essa turnê será mais um importante passo para a formação musical dos
jovens. "Proporcionar esta experiência internacional aos nossos jovens
talentos, com o apoio de parceiros que acreditam no nosso trabalho, significa
ampliar os horizontes culturais e profissionais de cada um deles. Para nós
também é muito gratificante o fato de que a Orquestra Jovem será a primeira
sinfônica brasileira a tocar no Kennedy Center, que abriga uma das principais
salas de concerto dos EUA. Além disso, ficamos muito felizes com o contínuo
desenvolvimento da nossa parceria com a Juilliard, que é uma das melhores
escolas de música do mundo", destaca.
Para o
Bank of America Merrill Lynch o desenvolvimento da sociedade se concretiza a
partir da evolução de cada indivíduo. Por isso, apoia projetos como a Orquestra
Jovem do Estado que, por meio da música, contribui para que os jovens descubram
e aproveitem o seu potencial de construção de um futuro melhor.
A
Orquestra Jovem também tem como patrocinadores o Banco Itaú e o escritório de
advocacia Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados por meio da Lei
Rouanet de Incentivo à Cultura.
O
convite da Juilliard School é resultado de uma parceria firmada em 2010 entre a
Santa Marcelina Cultura com a escola nova-iorquina e tem por objetivo promover
o intercâmbio de estudantes e professores americanos com as iniciativas geridas
pela Santa Marcelina em São Paulo. Uma delas é o Guri - rograma de inclusão
sociocultural que atende 13 mil crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos, em
46 polos da capital e região metropolitana, e que utiliza a música como
ferramenta de ensino. Atualmente, na Orquestra Jovem há exemplos de bolsistas
que iniciaram a formação musical no Guri. O programa de cooperação entre as
instituições visa reunir a excelência de ensino musical da Juilliard School com
a experiência sociopedagógica do programa Guri. Desde que foi firmada a
parceria, o conservatório envia com regularidade alguns de seus profissionais
para temporada de atividades em São Paulo, como master >, workshops e concertos
didáticos, assim como recebe alunos e professores das instituições ligadas
à Santa Marcelina Cultura.
Temporada
2015 da Orquestra Jovem
Após
retornar dos Estados Unidos, o grupo da EMESP Tom Jobim segue sua programação
anual com algumas apresentações especiais até dezembro, sob a batuta de
maestros convidados e solistas renomados. Destaques para o concerto Jovens
Solistas, que acontece em junho e premia os melhores músicos do grupo em
concurso interno realizado todos os anos. No mês seguinte, os 90 bolsistas se
apresentam no Auditório Ibirapuera com o mesmo repertório que irão tocar no
Festival de Inverno de Campos do Jordão. Entre agosto e dezembro, a orquestra
recebe pela segunda vez um dos mais importantes violoncelistas do cenário
mundial, o brasileiro radicado na Suíça Antonio Meneses, o jovem violinista
nipo-americano Ryu Goto e o regente francês Bruno Mantovani, diretor do
Conservatório de Paris.
Serviço
SÃO
PAULO
Data: 7
de março, sábado
Horário:
21h
Local: Sala São Paulo
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo-SP
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia)
Duração: 90 minutos (aproximadamente)
Programa:
Camargo
Guarnieri - Abertura Concertante
Ludwig van Beethoven - Concerto nº3
para piano e orquestra
Heitor
Villa-Lobos - Choros nº.
6
Participação
do pianista malaio Tengku Irfan (Malásia)
Tengku
Irfan - pianista
Natural
da Malásia, o jovem de apenas 16 anos, atualmente estudando no pre-college da
Juilliard School, iniciou os estudos em piano aos 7 anos e logo começou a
compor peças para o instrumento, peças de câmara e obras orquestrais. Com 11
anos, estreou como solista com a Orquestra Filarmônica da Malásia sob a batuta
do diretor musical Claus Peter Flor e já improvisando suas próprias cadências
para os três movimentos do Concerto para Piano de Beethoven em Mi bemol
(WO04). Já tocou com a Orquestra Filarmônica da Tailândia e com a Orquestra
Sinfônica Nacional da Estônia. Para mais informações, acesse www.tengkuirfan.com.
Cláudio
Cruz (regente titular e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado)
Iniciou-se
na música com seu pai, João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich
Lehninger, Maria Vischnia e George Olivier Toni. Foi premiado pela APCA, Prêmio
Carlos Gomes, Prêmio Bravo e Grammy Awards. Tem atuado como regente convidado
na Orquestra Sinfônica Brasileira, Sinfônica Municipal de São Paulo, Sinfônica
de Porto Alegre, Sinfônica de Brasília, Osesp, Orquestra de Câmara de Osaka,
Orquestra de Câmara de Toulouse, Orquestra Sinfônica de Avignon, entre outras.
Foi regente da Orquestra do Festival Internacional de Campos do Jordão em 2010
e 2011. Participou dos festivais da Carinthia (Áustria) e de Cartagena, onde
atuou como camerista e regente convidado da Osesp. Foi diretor musical da
Orquestra de Câmara Villa-lobos, regente titular das Sinfônicas de Ribeirão
Preto e de Campinas e por vinte anos foi o spalla da Osesp.
Atualmente, é o regente titular e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado
onde está há dois anos.
Orquestra
Jovem do Estado de São Paulo
Fundada
em 1979, a Orquestra Jovem do Estado tem como principal objetivo contribuir
para o aprimoramento técnico e artístico dos estudantes de música que a
integram, ajudando-os a se preparar para a vida profissional. Teve como
regentes titulares o maestro John Neschling, Diogo Pacheco, Bernardo
Fedorowsky, Juan Serrano e João Maurício Galindo. Em 2012, integrada ao
inovador projeto pedagógico da EMESP Tom Jobim, a Orquestra passou por uma
total reformulação para transformá-la num projeto de excelência em formação de
jovens músicos, estimulando-os a aprofundar e intensificar seus estudos e
evitando a profissionalização precoce. Cláudio Cruz passa a ser o diretor
musical e regente titular. Pelo novo projeto, as atividades dos 90 bolsistas
incluem aulas e master >
EMESP Tom Jobim - 13.02.2015