No dia 13 de setembro, domingo, às 20h, a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo - grupo ligado à EMESP Tom Jobim, Escola do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Estado da Cultura, gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura - recebe um dos mais importantes violoncelistas do cenário mundial para uma apresentação especial na Sala São Paulo. Sob a regência do seu diretor musical e maestro titular Cláudio Cruz, a orquestra recebe Antonio Meneses, brasileiro radicado na Suíça, que fará os solos de Concerto para Violoncelo e Orquestra, de Shostakovich.

O grupo formado por 90 bolsistas com idades entre 13 e 26 anos também apresenta os quatro movimentos de Suíte Sinfônica nº 2 - Pernambucana, de Guerra-Peixe, e Choros nº 6, de Villa-Lobos. Esta será a segunda vez que Meneses irá tocar com a Orquestra Jovem do Estado - a estreia foi há dois anos - e para esta apresentação os ingressos custam até R$ 30 (inteira).

O programa deste domingo (13) integra a temporada 2015 da Orquestra Jovem e vai servir também para o primeiro registro em CD do grupo. A gravação vai acontecer durante os ensaios da orquestra e o repertório é o mesmo do concerto, com as duas peças brasileiras e mais a obra do compositor russo Dmitri Shostakovich. Para o maestro Cláudio Cruz a orquestra está acostumada com esse estilo de repertório "este ano, tocamos Choros nº 6, de Villa-Lobos, no Kennedy Center, em Washington, e no Lincoln Center, em Nova York, e foi um sucesso", destaca. Esta gravação em CD representa mais um passo importante da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, que desde 2012 - ano da reestruturação do grupo - vem desenvolvendo com excelência um trabalho de formação de novos talentos, conquistando seu espaço no cenário musical e prestígio do público e da crítica especializada.

No dia 13, também será comemorado os 20 anos da Revista CONCERTO, que é considerada a principal publicação especializada em música clássica do país e a solenidade é resultado da parceria firmada entre a revista com a Santa Marcelina Cultura, organização social responsável pela gestão da Orquestra Jovem do Estado.

De 2012 para cá a Orquestra Jovem do Estado realizou quatro turnês internacionais. Esteve na Alemanha por dois anos consecutivos, França, Holanda e Estados Unidos. Em março deste ano, sob a batuta de Cláudio Cruz, a Orquestra Jovem esteve em Washington e tocou no Kennedy Center, e também em Nova York, onde foi recebida pela Juilliard School - escola nova-iorquina que está entre os três principais conservatórios de música do mundo - e se apresentou na prestigiada Alice Tully Hall. Os concertos foram um sucesso de público e da crítica especializada. A performance no Lincoln Center, inclusive, foi destaque no jornal The New York Times. A turnê internacional contou com o patrocínio do Bank of America Merrill Lynch, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, e apoio do Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo. A Orquestra Jovem também tem como patrocinadores o Banco Itaú e o escritório de advocacia Machado Meyer, Sendacz e Opice Advogados, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

PROGRAMA:

Guerra-Peixe - Suíte Sinfônica nº 2 - Pernambucana

I. Maracatu

II. Dança dos Cabocolinhos

III. Aboiado

IV. Frevo

Shostakovich - Concerto para Violoncelo e Orquestra

I. Allegretto

II. Moderato

III.Cadenza - Attacca

IV. Allegro com moto

Villa-Lobos - Choros nº 6

SERVIÇO:

SÃO PAULO (SP)

Data: 13 de setembro, domingo

Horário: 20h

Local: Sala São Paulo

Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo-SP

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) - assinantes da Revista CONCERTO têm desconto no ingresso.

Mais informações: (11) 4003-1212 - www.ingressorapido.com.br (sujeito à taxa de conveniência)

Duração: 90 minutos (aproximadamente)

Classificação indicativa: Livre

Capacidade: 1.484 lugares

Acessibilidade: Sim

http://www.salasaopaulo.art.br/home.aspx

ANTONIO MENESES - VIOLONCELO

Pernambucano de Recife, Antonio Meneses nasceu em 1957, no seio de uma família de músicos - o seu pai era 1º Trompa da Ópera do Rio de Janeiro. Começou a estudar violoncelo aos dez anos de idade. Aos 16 anos, conheceu o famoso violoncelista italiano Antonio Janigro que o convidou a frequentar as suas aulas em Düsseldorf e mais tarde em Stuttgart. Em 1977, ganhou o 1º Prêmio no ARD Concurso Internacional de Munique e em 1982 o 1º Prêmio e Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky, em Moscou.

Apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo como, a Filarmônica de Berlim, a Sinfônica de Londres, a Sinfônica da BBC, a Orquestra do Concertgebouw de Amesterdã, a Sinfônica de Viena, a Filarmônica Checa, a Filarmônica de Moscou, a Filarmônica de São Petersburgo, a Filarmônica de Israel, a Filarmônica de Nova Iorque, entre muitas outras. Trabalhou com os maestros Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Claudio Abbado, André Previn, Andrew Davis, Semion Bychkov, Herbert Blomstedt, Gerd Albrecht, Yuri Temirkanov, Kurt Sanderling, Neeme Järvi, Mstislav Rostropovich, Vladimir Spivakov e Riccardo Chailly.

É convidado regular de importantes festivais de música, incluindo os de Porto Rico (Festival Pablo Casals), Salzburgo, Lucerna, Viena, Berlim, Praga (Festival de Primavera), Nova Iorque (Mostly Mozart), la Grange de Meslay (festival de Sviatoslav Richter na França), Colmar (festival de Vladimir Spivakov, na França) e do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, no Brasil. Apresenta-se regularmente em recitais de música de câmara, tendo colaborado com os quartetos Emerson, Vermeer, Amati e Carmina. Desde outubro de 1998, é membro do Beaux-Arts Trio.

Realizou duas gravações para a Deutsche Grammophon, com Herbert von Karajan e a Orquestra Filarmônica de Berlim; e Don Quixote de Richard Strauss. Gravou com a Orquestra Sinfónica de Basileia; com a Orquestra de Câmara de Munique; o Trio com Piano de Tchaikovsky; entre outros. Antonio Meneses também orienta cursos de aperfeiçoamento na Europa, nas Américas e no Japão, além de ser professor de violoncelo no Conservatório de Berna, na Suíça.

CLÁUDIO CRUZ (REGENTE TITULAR E DIRETOR MUSICAL DA ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO)

Iniciou-se na música com seu pai, João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lehninger, Maria Vischnia e George Olivier Toni. Foi premiado pela APCA, Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo e Grammy Awards. Tem atuado como regente convidado na Orquestra Sinfônica Brasileira, Sinfônica Municipal de São Paulo, Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica de Brasília, Osesp, Orquestra de Câmara de Osaka, Orquestra de Câmara de Toulouse, Orquestra Sinfônica de Avignon, entre outras. Foi regente da Orquestra do Festival Internacional de Campos do Jordão em 2010 e 2011. Participou dos festivais da Carinthia (Áustria) e de Cartagena, onde atuou como camerista e regente convidado da Osesp. Foi diretor musical da Orquestra de Câmara Villa-lobos, regente titular das Sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas e por vinte anos foi o spalla da Osesp. Atualmente, é o regente titular e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado onde está há dois anos.

ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO DE SÃO PAULO

Fundada em 1979, a Orquestra Jovem do Estado tem como principal objetivo contribuir para o aprimoramento técnico e artístico dos estudantes de música que a integram, ajudando-os a se preparar para a vida profissional. Teve como regentes titulares o maestro John Neschling, Diogo Pacheco, Bernardo Fedorowsky, Juan Serrano e João Maurício Galindo. Em 2012, integrada ao inovador projeto pedagógico da EMESP Tom Jobim, a Orquestra passou por uma total reformulação para transformá-la num projeto de excelência em formação de jovens músicos, estimulando-os a aprofundar e intensificar seus estudos e evitando a profissionalização precoce. Cláudio Cruz passa a ser o diretor musical e regente titular. Pelo novo projeto, as atividades dos 90 bolsistas incluem aulas e master >

ESCOLA DE MÚSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - TOM JOBIM

Com mais de 20 anos de atuação, a Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim) tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master >

SOBRE A SANTA MARCELINA CULTURA

Criada em 2008, a organização social Santa Marcelina Cultura administra dois programas de educação musical do Governo de São Paulo: o Guri, na capital, - com seus Grupos Infantojuvenis e a série Horizontes Musicais - e a Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim) - com seus Grupos Jovens, Ópera Estúdio, Núcleo de Música Antiga e Camerata Aberta. Também foi responsável pelo Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão nas edições 2009, 2010 e 2011. Tem como objetivo criar um ciclo virtuoso para a formação musical na Região Metropolitana de São Paulo, integrado a um sólido projeto de inclusão sociocultural, como meio de realizar sua missão: formar pessoas - para a vida, a família e a sociedade.

(Concertino - 12.09.2015)

(Notícia na Íntegra)