Por Larissa Leda SabinoCom a 11ª Rodada de Licitações para outorga dos contratos de concessão para atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) rompeu o silêncio de mais de 4 (quatro) anos sem licitações dos blocos petrolíferos brasileiros. As áreas em oferta são bem diversificadas - foram selecionados blocos em terra e no mar e de alta e baixa profundidade - e tem como objetivo descentralizar o investimento exploratório no país, atraindo não só players já consolidados no mercado, mas também pequenas e médias empresas nacionais e estrangeiras.Além da 11ª Rodada de Licitações, a ANP anunciou que em 28 de novembro deste ano será realizado o primeiro leilão dos blocos da camada de pré-sal, que inaugurará um novo modelo de exploração para o setor de petróleo e gás, o regime de partilha de produção (que ainda carece de detalhamento em relação a certos aspectos). O Governo Federal também divulgou que pretende realizar ainda neste ano o primeiro leilão para exploração de gás não convencional (gás de xisto) e leilões para os produtores de pequeno e médio porte interessados em comprar os direitos de exploração de blocos de petróleo em áreas marginais ou menores.