Três integrantes do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados estão fazendo trabalho pro bono durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Ariana Anfe, Gisela Mation e Pedro Felipe da Silva foram selecionados pela seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil para atuarem em processos de arbitragem e mediação durante os jogos .
A prática da arbitragem ocorre em todas as edições das Olimpíadas com o objetivo de resolver com agilidade litígios que ocorram ao longo das competições. Fora dos grandes eventos, a arbitragem de recursos no esporte costuma levar entre seis meses e três anos. Já no caso das Olimpíadas, os árbitros têm poucos dias para tomar uma decisão, uma vez que esse processo poderá afetar o andamento das diversas modalidades em competição.
Os cerca de 30 advogados selecionados pela OAB-RJ atuam como representantes de atletas que não têm condições de arcar com os honorários de um profissional. E, no geral, a expectativa é que todos os litígios sejam solucionados em uma única audiência.
Segundo o Tribunal Arbitral do Esporte, até o dia 5 de agosto já haviam sido registrados 21 casos relativos aos Jogos do Rio, superando a quantidade registrada ao longo de todos os dias de competição das Olimpíadas de Londres, em 2012.
(Revista Consultor Jurídico - 09.08.2016)
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