Jorge FelixO grande desafio das 14 novas arenas esportivas em construção no país é qualificar o público do futebol. Nesse esforço, segurança é o quesito principal. Sem isso, o tal do legado pós-Copa de 2014 estará ameaçado e, da mesma forma, a sobrevivência financeira dos estádios. Como se sabe, a agenda de shows nacionais e internacionais será uma destacada fonte de receita. Mas o futebol, claro, continuará como a receita principal. “A saída é trabalhar para melhorar o público do esporte, até porque o público de shows é mais exigente em relação a conforto e segurança”, diz o advogado Ivandro Sanchez, da área de entretenimento e esportes do escritório Machado Meyer, responsável pela assessoria de quatro estádios da Copa. O Itaquerão, do Corinthians, por enquanto, é o mais avançado nessa estratégia.Tem o maior número de camarotes, mais de 100, e toda a logística de entrada e saída vai separar completamente a galera do público VIP. “Esses públicos só interagem na hora do jogo”. É apenas uma das medidas adotadas pelos clubes no esforço de replicar aqui experiências internacionais de mudança de perfil do esporte. (Brasil Econômico 06.12.2012/Pg. 40) (Notícia na Íntegra)