Sócio-administrador do escritório Machado Meyer Advogados, Tito Andrade era conhecido dos funcionários do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Antes da pandemia, costumava vê-los pelo menos duas vezes por semana: na ida e na volta de suas viagens a negócios. Com unidades em Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, o escritório frequentemente enviava seus advogados a essas cidades para reuniões. Nos últimos 12 meses, porém, Andrade viajou apenas cinco vezes. Voos devem voltar à rotina de Andrade assim que for possível, diz ele, mas não com a mesma frequência. O advogado imagina que a redução nas viagens pode chegar a 40% na comparação com o pré-pandemia.

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(O Estado de S. Paulo - 19.04.2021, p. B4)