No dia 16 de maio (sábado), às 19h, o grupo formado por 90 bolsistas com idades entre 13 e 26 anos se apresenta na Sala Acrísio de Camargo, em Indaiatuba, no interior do Estado, com entrada gratuita. No domingo (17), às 16h, a Orquestra toca na Sala São Paulo, na capital paulista, os ingressos custam até R$ 30 (inteira). O grupo estará sob a batuta do seu diretor musical e maestro titular Cláudio Cruz e recebe o fagotista estoniano Martin Kuuskmann, que fará os solos de Concerto para Fagote e Orquestra, obra que foi escrita pelo seu compatriota Ülo Krigul especialmente para Kuuskmann e que teve sua estreia mundial em julho do ano passado. Com programa único para as duas apresentações, a Orquestra Jovem também vai executar Sinfonia nº 4 de Beethoven e Prelúdios, do húngaro Franz Liszt. A obra do compositor alemão foi escrita em 1806 e é considerada umas das mais formais de Beethoven, mantendo a estrutura clássica de quatro movimentos. A peça composta por Liszt teve sua estreia em 1854 e é o terceiro poema sinfônico de um ciclo de treze peças do gênero. Antes dos concertos, o músico estoniano Martin Kuuskmann ministra master >emesp.org.br e preencher a ficha de inscrição. Em março, a Orquestra Jovem do Estado esteve em Washington e tocou no Kennedy Center, e também em Nova York, onde foi recebida pela Juilliard School - escola nova-iorquina que está entre os três principais conservatórios de música do mundo - e se apresentou na prestigiada Alice Tully Hall. Os concertos foram um sucesso de público e da crítica especializada. A performance no Lincoln Center, inclusive, foi destaque no jornal The New York Times que publicou uma resenha e que está disponível na internet: http://migre.me/pKPEm. A turnê internacional contou com o patrocínio do Bank of America Merrill Lynch, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, e apoio do Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo. A Orquestra Jovem do Estado também tem como patrocinadores o Banco Itaú e o escritório de advocacia Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. PROGRAMA: Beethoven - Sinfonia nº 4 Ülo Krigul - Concerto para Fagote e Orquestra Franz Liszt - Prelúdios SERVIÇOS INDAIATUBA Data: 16 de maio, sábado Horário: 19h Local: Sala Acrísio de Camargo Endereço: Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665, Jd. Regina. Entrada gratuita Duração: 90 minutos (aproximadamente) Classificação indicativa: Livre SÃO PAULO Data: 17 de maio, domingo Horário: 16h Local: Sala São Paulo Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo-SP Telefone: (11) 3367-9500 Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia) Duração: 90 minutos (aproximadamente) Classificação indicativa: Livre Capacidade: 1.484 lugares Acessibilidade: Sim MARTIN KUUSKMANN (FAGOTE) O músico estoniano estreou concertos para fagote dedicados a ele por alguns dos compositores mais importantes da atualidade como Erkki-Sven Tüür, Eino Tamberg, Tõnu Kõrvits, Christopher Theofanidis, David Chesky, Gregor Huebner, Gene Pritsker e Charles Coleman, Ülo Krigul e Miguel Kertsman. Ganhou o Critics Prize (2001). Em 2013 e 2014 fez concertos com a Orquestra de Compositores Americanos, sob a direção de Robert Spano, com a Baltic Youth Philharmonic, sob regência de Kristjan Järvi, em Veneza, além de atuar no Usedom Festival e na Orquestra de Câmara de Indianapolis. Kuuskmann se apresentou como solista com Neeme Järvi e a Orquestra Sinfônica Nacional da Estônia, Orchestre de la Suisse Romande, Sinfonietta Riga, Orquestra de Macau, Absolute Ensemble, Orquestra Sinfônica da NorrlandsOperan, entre outras. Desde 2011, tem participado como solista no concerto da International Double Reed Society Conventions, além de festivais, como Pärnu Music Festival, Bremen Musikfest, Landsberg, Kuhmo, Gaia, Umeå, Menuhin Festival Gstaad. É cofundador do Trio Mann e do Absolute Ensemblen. Recebeu uma indicação ao Grammy pela gravação de fagote no concerto de David Chesky, em 2007. Formado pela Yale e Manhattan Schools of Music, seus mentores incluem Stephen Maxym, Frank Morelli, Ilmar Aasmets e Rufus Olivier. Foi professor na Manhattan School of Music Contemporary Performance Program (2007-2012) e atualmente leciona na Cornish College of Arts, em Seattle. Orientador dos sopros do Baltic Youth Philharmonic, também ensina na Arosa Music Academy, na Suíça. Martin Kuuskmann toca com o fagote modelo Moosmann 222. Para mais informações, acesse: www.martinkuuskmann.com/ CLÁUDIO CRUZ (REGENTE TITULAR E DIRETOR MUSICAL DA ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO) Iniciou-se na música com seu pai, João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lehninger, Maria Vischnia e George Olivier Toni. Foi premiado pela APCA, Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo e Grammy Awards. Tem atuado como regente convidado na Orquestra Sinfônica Brasileira, Sinfônica Municipal de São Paulo, Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica de Brasília, Osesp, Orquestra de Câmara de Osaka, Orquestra de Câmara de Toulouse, Orquestra Sinfônica de Avignon, entre outras. Foi regente da Orquestra do Festival Internacional de Campos do Jordão em 2010 e 2011. Participou dos festivais da Carinthia (Áustria) e de Cartagena, onde atuou como camerista e regente convidado da Osesp. Foi diretor musical da Orquestra de Câmara Villa-lobos, regente titular das Sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas e por vinte anos foi o spalla da Osesp. Atualmente, é o regente titular e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado onde está há dois anos. ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO DE SÃO PAULO Fundada em 1979, a Orquestra Jovem do Estado tem como principal objetivo contribuir para o aprimoramento técnico e artístico dos estudantes de música que a integram, ajudando-os a se preparar para a vida profissional. Teve como regentes titulares o maestro John Neschling, Diogo Pacheco, Bernardo Fedorowsky, Juan Serrano e João Maurício Galindo. Em 2012, integrada ao inovador projeto pedagógico da EMESP Tom Jobim, a Orquestra passou por uma total reformulação para transformá-la num projeto de excelência em formação de jovens músicos, estimulando-os a aprofundar e intensificar seus estudos e evitando a profissionalização precoce. Cláudio Cruz passa a ser o diretor musical e regente titular. Pelo novo projeto, as atividades dos 90 bolsistas incluem aulas e master > ESCOLA DE MÚSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – TOM JOBIM Com mais de 20 anos de atuação, a Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim) tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master >